Se Cristo morreu por todos, por que todos não são salvos?
A pergunta surge naturalmente: se Cristo morreu por todos, por que todos não são salvos? A resposta está no simples fato de que cada um deve crer que Cristo morreu por ele antes de poder participar dos benefícios de sua morte. Em João 8.24 Jesus disse: “Porque se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados.” Lewis Sperry Chafer declara: “A condição indicada por Cristo, sobre a qual eles (os incrédulos) podem evitar morrer nos seus pecados, não se baseia no fato de ele não morrer a seu favor, mas sim em colocarem nele a sua fé... o valor da morte de Cristo, por mais maravilhosa e completa que seja, não se aplica aos não regenerados até que venham a crer.” [Lewis Sperry Chafer, Systematic Theology (Teologia Sistemática), Dallas, TX: Dallas Seminary Press, 1947, v. III, p. 97] Esta questão de necessidade é uma aplicação pessoal, pela fé, da graça salvadora de Jesus Cristo, como ilustrado pelos detalhes da noite da páscoa. A família israelita deveria matar um cordeiro e aspergir o sangue sobre as ombreiras e a verga das portas de suas casas e os moradores deveriam então permanecer nelas. Deus disse: “O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes: quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito” (Êx 12.13). Deus não olharia no quintal onde o cordeiro fora morto, mas nas portas de cada casa. Quando visse ali o sangue, o anjo da morte não pararia. Deve haver uma aplicação pessoal, pela fé, do sangue precioso que foi derramado por nós no Calvário.
William Evans resume o assunto admiravelmente quando diz:
“A expiação é suficiente para todos; ela é eficiente para aqueles que creem em Cristo. A expiação propriamente dita, à medida que coloca a base para o trato redentor de Deus com os homens, é ilimitada; a aplicação da expiação é limitada àqueles que creem verdadeiramente em Cristo. Ele é o salvador em potencial de todos os homens; mas efetivamente só dos crentes. ‘Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, salvador de todos os homens, especialmente dos fieis’ (1Tm 4.10).”
Fonte: Guy P. Duffield & Nathaniel M. Van Cleave, Fundamentos da Teologia Pentecostal, Vol. 1, pp. 258-260
Resumos da História da Reforma #1 - A Pré Reforma
Resumos da História da Reforma #1 - A Pré Reforma O contexto que preparou a Reforma Protestante e alguns de seus principais personagens É no mês outubro que temos celebrado a Reforma Protestante, visto que em 31 de outubro de 1517 o monge agostiniano, Martinho Lutero, realizou tal feito que ficaria marcado na história como o estopim da Reforma. Foi a fixação de suas 95 Teses na Catedral de Wittenberg, na Alemanha, dando início assim, a uma série de eventos que mudaria a situação da Igreja Cristã. Nesta oportunidade, queremos aproveitar a data para relembrar a história da Reforma Protestante, seu significado e a teologia desenvolvida a partir dela. 1. O que Significa uma Reforma Religiosa? Primeiramente, os eventos da Reforma Protestante devem ser considerados como parte de uma ação muito maior na história. Pode parecer que a Reforma foi um evento único, que não teve precedentes, nem terá outra coisa igual. Porém, nas Escrituras, percebemos que Deus sempre atuou na história, pro...
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